A VOLTA DO QUE NÃO FOI

Nossa, há quanto tempo não apareço por aqui. Deixei escapar até o hexa do Flamengo. Nisso que dá querer andar de cobertor curto. E a parte descoberta foi o CANETA. Aos leitores, as mais sinceras desculpas.

A vida mudou, eliminei 40% das tarefas que me impediram de atualizar com o blog e, aos poucos, vou me adequar àquelas discussões saborosas sobre o nosso querido futebol que sempre pautaram este espaço.

Pretendo realizar algumas mudanças, mas estas ficam como surpresa.

Para não passar em branco, um dedo de prosa sobre a bola.

Queria falar do Flamengo Campeão Brasileiro de 2009, mas já são favas contadas. Além do mais, o título nem foi tão comemorado por este que vos escreve, que tem certo apreço por esta agremiação.

Vou me ater ao momento.
- E o momento é Neymar. Ainda acho cedo para fazer as comparações de praxe com Robinho. São estilos jogo muito parecidos, mas temo que o garoto tome o mesmo rumo do campeão brasileiro de 2004. Neymar precisa de títulos. E de uma carreira focada no desempenho dentro das quatro linhas, para não se tornar a incognita que o ex-camisa 10 do Manchester City se tornou. Pois futebol Neymar já tem. E muito...

- E o momento é a Taça Libertadores. Concordo com os críticos que dizem que este ano o torneio ficou mais fácil para os brasileiros. Mas não pelo pensamento ingênuo da não participação de Boca e River. E sim pelos próprios times brasileiros, que têm bons elencos e bagagem na competição, com exceção do Corinthians. Este, apesar da euforia do centenário, não deve ir longe. Acredito mais (nesta ordem) em São Paulo, pelo ótimo elenco, Internacional, pela experiência de Forsatti e Flamengo, pelo ataque de seleção brasileira.

Ps.: Que vitória ontem! Vágner Love disse que voltou ao Brasil pensando em Seleção Brasileira. Se futebol é momento e se o camisa 9 da Gávea continuar sendo o melhor jogador do Flamengo, Dunga pode encontrar no próprio rubro-negro um substituto para Adriano, se este continuar a desandar.

- E o momento é de campeonatos regionais. Em São Paulo, o Santos é a graça do torneio. Não só pelo mencionado Neymar, mas também por P.H.Ganso e André. Robinho pode dar um toque de experiência a este trio, que pode não só dar o título regional como também levar o Peixe ao inédito caneco da Copa do Brasil. Já no Carioca, o Papai Joel voltou, fez o Fogão renascer das cinzas depois do 6 x 0 diante do Vasco, levou a Taça Guanabara e ainda descobriu Caio, seu talismã. E pode levar a Taça Rio, conquistando o Carioca sem precisar de final, fato que não ocorre há anos.

É isso gente. Tô tentando voltar. Mais uma vez.